segunda-feira, 27 de abril de 2009

Por que assistir filmes velhos?


Porque os filmes de terror velhos são melhores que os novos?
Essa semana assisti depois de 10 anos , denovo O bebê de Rosemary, e fiquei pensando nisso, os filmes novos tem tantos recursos gráficos e ainda assim não se comparam com Psicose, O Exorcista, A Profecia entre outros das décadas de 60 e 70.
Os antigos são mais intimistas, a posição das câmeras, o foco , por vezes parece até que usavam uma câmera só. Os roteiros também tinham um desenrolar mais sutil, neste caso mesmo de Bebê de Rosemary, o filme é complexo para quem assiste pela primeira vez, e o terror propriamente dito não está relacionado a carnificina, e sim ao suspense, as imagens soltas sem um eixo que guie ao real, em momentos Mia Farrow tem visões e o telespectador não consegue absorver se é um inconsciente ou real, isso torna o filme mais instigante, os detalhes do cenário, da iluminação, esta falta de recursos torna o mundo cinematográfico mais real, sem contar que as histórias eram baseadas em acontecimentos mais "humanamente" possíveis do que os de hoje, onde um alienigena, ou andróide são os monstros dos filmes.
O que se via eram boas histórias, com inicio, meio e fim, não precisavam nem filmar em muitos cenários, o filme todo pode se passar em um apartamento, se o roteiro for bom da de 10 x 0 em qualquer super produção.
Bom , fica a dica para quem gosta de filmes de terror: O bebê de Rosemary, 1968.
Um jovem casal se muda para um prédio antigo, onde ficam amigos de um casal de idosos, o marido de Rosemary, um ator sem sucesso resolve dar uma guinada na carreira ao aceitar um pacto sem o conhecimento da esposa. Os vizinhos na realidade bruxos, pedem a ele que deixem Rosemary ficar grávida através de um ritual da bruxaria, inconsciente ela engravida e o esposo começa a decolar na carreira, os méritos do filme começam a partir do momento em que Rosemary começa a investigar, os vizinhos, o médico e o próprio marido, surtando em busca de um refugio para ela e seu bebê.
Trailer:

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