terça-feira, 21 de abril de 2009

A crise econômica, o jornalismo e o café

Nos últimos dias tenho ainda visto na Tv muito se falar de crise, afetando diversos segmentos, bancos, empresas, executivos, e até mandar embora trabalhadores mais modestos como: Vendedores, mecânicos, tercerizados de limpeza entre outros.
No programa do Jô com a mesa de debate, agora os próprios jornalistas alertam aos interessados na área de jornalismo que procurem outras áreas de interesse, pois a crise chegou nas redações e a nossa profissão está cada vez mais saturada.
Minha preocupação com isso tudo é irônica, uma vez que estou bem próximo do diploma, e também esperando sair no congresso o que nós estudantes não queríamos ouvir: A não obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Mas fazer o quê? Chorar, cortar os pulsos, bater os pés? Não, acho que não resolve em nada o problema.
A crise é desculpa para tudo, também não podemos concordar que seja uma marolinha, já que mais de 700 mil brasileiros perderam seus empregos desde seu inicio, mas também não dá pra sair por aí dizendo que agora quem vai ganhar dinheiro são os micro empresários, ou o terceiro setor, não é porque estão demitindo jornalistas, que vou sair vendendo pastel na rua.
Em geral fica uma impressão que hoje em dia todas as profissões estão saturadas, se um jovem que vai entrar na faculdade pergunta para um médico se vale a pena fazer medicina, escuta que o mercado está dificil, se pensar em fazer direito lhe dizem que ninguém passa no exame da OAB, se querem ser administradores ouvem que é só chutar uma pedra que saem duzentos administradores, assim fica dificil saber o que fazer.
Com crise ou sem, devemos acreditar naquilo que gostamos, e com certeza o mercado vai dar uma brecha para adentrarmos, o que não dá é para só nos lamentarmos e trancar os estudos.
Se a maioria das profissões estão saturadas porque o Brasil ainda tem um indice baixo de estudantes universitários?
Qual a intenção dos profissionais desanimarem os mais jovens? Pode não ser nada pessoal, mas acaba prejudicando o desenvolvimento de cada um dentro da profissão em que acreditam ser a certa.
Demitam bastante, mas daqui a pouco as coisas se ajeitam e vão precisar contratar denovo, com licença vou beber café.

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