quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sem assunto

Os grandes jornais como Folha de São Paulo, O Globo, Estado, Zero Hora entre tantos, seguem os mesmos padrões tanto de informações quanto na maneira de expressão das matérias.
Atualmente na grandes cidades,existem diversas opções de jornais gratuitos, os tablóides Destak e Metro são fontes de informação para milhões de pessoas em São Paulo, e apresentam matérias recortadas e capas que remetem a home dos principais portais do país, a informação se limita a poucas linhas para a publicidade atacar e pagar o produto jornalistico.
O leitor compra o jornal para adquirir informação e o que vê são páginas inteiras de anúncios publicitários, esta padronização imposta pelos grandes jornais limita o leitor no discernimento dos fatos ali expostos.Quando temos poucas opiniões ficamos com poucas opções, e isso pode influenciar até mesmo na hora de escolher um candidato em eleição, pois os grandes jornais geralmente separam o país em dois partidos politicos, os pequenos não tem chance, o povo lê o ano inteiro sobre corrupção em Brasília e no ano de eleições tem A ou B, a falta de jornais voltados a comunidades, ou em pequenas cidades padroniza o pensamento e a interpretação dos fatos da grande massa que efetivamente compra o jornal.
Se fizermos um comparativo com a publicidade nos grandes jornais e nos pequenos, as marcas ali anunciadas são em geral as mesmas, isto geraria um ciclo, onde por falta de opção o leitor concorda e acredita naquilo que esta no jornal, assiste a mesma opinião nos telejornais e nos portais da internet, lê, ouve,e assiste simultaneamente em todos os veículos de comunicação os mesmos comerciais e tem uma percepção de marcas e opiniões industrializada, produzida em larga escala para a grande massa.
Embora os tantos meios multimidiáticos estejam aí a disposição de todos, estão padronizados.
Se existissem mais opções de jornais com boa distribuição e com redações menores, talvez a disseminação da informação poderia ser mais diferenciada, poderiamos ler diversas teorias e opiniões para os acontecimentos do mundo, o que abriria nosso campo de visão seja em qualquer fator, social, cultural, economico, politico,esportivo, não ficariamos limitados a pequenas notas e outdoors.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

INTER PERDE!

Não podia perder esta oportunidade de ver o inter perder para o Corinthians por 2x0, e o melhor com direito a gol do Ronaldo... Coloco esta foto em homenagem a todos os meus amigos colorados!

Não obrigatoriedade do diploma de Jornalismo

Já fazia tempo que essa notícia assombrava muitos estudantes e profissionais de jornalismo, agora só se concretizou o que muitos já profetizavam, a não obrigatoriedade para o diploma na profissão de jornalismo.
No inicio eu até me revoltava com a idéia de estar perto de me formar justo neste curso e levar esse soco do Supremo, mas o que me tranquiliza é saber que embora qualquer pessoa possa trabalhar na função de jornalista os veículos continuarão dando prioridade para quem tiver curso superior.
De fato a liberdade de expressão não é apenas para jornalistas, vale para todos, mas não temos como negar que a faculdade colabora muito para a contribuição do profissional no trabalho, embora assim como foi dito regulamentação deve ser para quem tem profissão que envolva estudos técnicos e cientificos, o jornalista precisa ser criterioso ao escrever uma noticia, imparcial para não parecer partidário, deve saber qual a relevância do fato que vai veicular, saber mexer com programas de diagramação, fotos, saber hierarquizar as notícias (no caso de editores), sem contar que no curso aprendemos técnicas para conseguir manter fontes, para sabermos levar a informação de forma ética e sempre levando em conta a importância da opinião pública, está certo que somos livres, mas ler o que está em um blog como este por exemplo, ou ler num jornal que tem por trás profissionais preparados é muito diferente, na liberdade de expressão escrevo o que eu quero, dou enfase ao que acho importante e se quiser falo mal de partidos, times sem me preocupar com consequências ou se as pessoas que lêem levam a sério ou acreditam no que escrevo.
Caiu o diploma, mas os veículos continuarão exigindo profissionais formados para o exercício da função, então o que ficou formalizado com certeza não desmerece as pessoas que estudam para entrar na profissão.
Eu sempre acreditei que o diploma é só um pedaço de papel que serve para decorar a sala...
Outra coisa imaginem um processo seletivo na globo, um jornalista com diploma e um concorrente com ensino médio ou superior de outro curso, quem leva total vantagem?
Sem contar que dificilmente vão abrir vagas para os meios de comunicação sem exigir o diploma, ou seja, pode não ser obrigatório mas continuará sendo exigido.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Férias

Depois de mais um semestre puxado saio agora de férias (só na faculdade), mas só o fato de poder dormir tarde e acordar tarde já é um alivio, vida de estudante cansa e trabalhar e estudar então...


Férias de faculdade, férias de blog!
Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Jornalismo e o vôo 447

Desgraça alheia é bobagem, já não basta o avião ter caído, explodido, desaparecido, e agora os programas de televisão exploram o assunto com muito mal gosto. Explico: Desde segunda feira os jornais se esforçam em passar informações relevantes, falando o que está acontecendo, os procedimentos que estão sendo tomados, aonde estão os familiares das vitimas, como a Air France está agindo em relação a tragédia etc.
Certo a partir do fato e das buscas o assunto torna-se massante, então começam a surgir suítes (notícias relacionadas mas com outras diretrizes), como levar ao jornal especialistas que sugerem possíveis causas do acidente, detalhamento do modelo do avião, link com outros acidentes como o da Tam de 1996, o acidente da Gol com o Legacy em 2006 e o de congonhas em 2007.
Até aí acho que até faz sentido, agora o que vi no Hoje em dia, da Record já é um absurdo, cumulo da falta do que fazer, colocaram no programa uma mulher viuva de um homem que estava no vôo da Tam em 1996, ela contava detalhes de como ficou sabendo do acidente, reviveu ao vivo no programa todo o drama, chorou, enquanto os apresentadores ficavam olhando com aquela cara de interrogação para ela e o âncora com ar de quem estava louco pra fazer ela parar de falar, com certeza esperando pra entrar com o merchandising do programa.
Saber do hoje, do que realmente aconteceu de fato e linkar com outros acidentes, ok. Mas expor viuvas de 1996, fazer sensacionalismo a manhã inteira é cansativo, não sei o que é pior assistir isso, ou ver a Ana Maria Brega com seus discursos onde até parece ser solidária a alguma coisa.
Eu protesto! Protesto contra esses programas, o jornalismo formal e atuante e os rumos disso tudo!
Esqueci de comentar que reviveram também no programa o acidente dos Mamonas Assassinas, que pra quem não lembra já foi extremamente explorado no inicio do ano por todos os canais.
Qual o problema da TV hoje em dia? Porque na faculdade não nos ensinam a sermos futeis e irrelevantes nos jornais, deveriam... Já que nos veículos é isso o que nos transmitem.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Quatro anos em São Paulo

Hoje fazem quatro anos que estou morando em São Paulo, lembro que no meu primeiro dia por aqui fui com a minha prima até o outro lado da cidade (fomos de carro), ela trabalharia das 14 té às 22hs, e chegando lá me disse:
_Agora pega o metrô, um ônibus e volta pra casa.
Pra quem até um dia atrás era acostumado com Vacaria(+ ou - menos 50mil habitantes) e Caxias do Sul (uns 500mil hab), pegar o metrô e ônibus numa cidade de milhões de habitantes, e que eu até então eu só conhecia pelas desgraças que a televisão mostrava, foi fácil...
Apesar do susto, vi que andar de metrô era fácil, pegar ônibus também porque em qualquer lugar tem ônibus para qualquer bairro e assim por diante vários terminais e etc, o que facilita muito para sair da zona sul e ir apara a zona norte (por exemplo), mais rápido ir de metrô do que de carro.
E hoje fazem 4 anos que eu sai da zona norte peguei o metrô, desci num terminal perguntei sobre o ônibus entrei desci no lugar certo e cheguei em casa uow , o colono saiu da colônia e não se perdeu em São Paulo, no primeiro dia.
Depois arrumei emprego, comecei a estudar e hoje me caiu a ficha de que já passou esse tempão, agora a cidade tem a lei da cidade limpa, livre de outdoors, mas quando cheguei outra surpresa foi ver o prédio da Abril, da rede globo, e outdoors maiores que o prédio mais alto de Vacaria, o melhor de tudo foi esse primeiro dia, ver a diferença, um mesmo país e cidades tão distintas, embora digam que em São Paulo tem tudo, referente a cultura, ainda não troco meu Rio Grande por nada nesse mundo, morar aqui é fato, mas não significa que ache SP melhor que o RS...
E tenho dito!