domingo, 17 de maio de 2009

Paulista a avenida eclética do paulistano

Texto produzido para a disciplina Jornalismo cultural.

Passar na avenida Paulista de segunda à sexta no horário comercial remete qualquer um a uma cidade futuristica, onde muitos carros passam, homens de terno e gravata, executivos e executivas diariamente vão e vem dos escritórios que ficam nos luxuosos prédios que narram a cena.
O cartão postal da cidade de São Paulo, conta com uma ampla variedade cultural, sendo que pela avenida percorre a linha verde do metrô o que facilita o acesso dos visitantes e trabalhadores que passam.
Durante o dia executivos, hippies, descolados, mendigos, gente de todas as classes desfilam pelas calçadas tornando o local uma passarela eclética atendendo a todos os estilos. As ruas Augusta, Oscar Freire e Frei Caneca, situadas aos redores da avenida “mãe” são fatores fundamentais para essa imensa diferença cultural.
Enquanto o executivo almoça em um restaurante fino, sentado em uma vitrine onde enxerga a avenida degustando seu vinho, o descolado encontra diversos tipos de lanchonetes e redes de fastfood, poderia se dizer que a avenida vai do luxo ao lixo.
O sol se põe, os trabalhadores voltam para casa ,e na rua Augusta acende-se um imenso neon piscante convidando os visitantes para a noite, diversas casas noturnas de strep tease, cinemas, casas de shows e eventos. O público muda, surgem homens nas portas das boates convidando quem passa para uma noite de prazer, na rua prostitutas disputam seu espaço com garotos de programa, e ao mesmo tempo que intelectuais bebem nas mesinhas dos bares conversando até o amanhecer.
A região da Paulista é esse emaranhado de diversidade cultural, devido aos museus, shoppings, galerias, cinemas, parque trianon, feirinhas e sua ampla arquitetura que fascina qualquer leigo no assunto.
Este verdadeiro museu a céu aberto conta com a Casa das rosas,de arquitetura neoclássica, o Masp com sua arquitetura modernista e o prédio do Itaú no estilo high tech, trazendo a tona não só a diversidade cultural de quem frequenta , mas também da avenida em si.

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