terça-feira, 29 de abril de 2008

O QUARTO PODER (MAD CITY)

Sinopse: Em Madeline, Califórnia, um repórter de televisão (Dustin Hoffman) que está em baixa, mas já foi um profissional respeitado de uma grande rede, está fazendo uma cobertura sem importância em um museu de história natural quando testemunha um segurança demitido (John Travolta) pedir seu emprego de volta e, não sendo atendido, ameaçar a diretora da instituição com uma espingarda. Ele nada faz com ela, mas acidentalmente fere com um disparo acidental um antigo colega de trabalho. O repórter, de dentro do museu, consegue se comunicar com uma estagiária que está em uma caminhonete nas proximidades, antes de ser descoberto pelo ex-segurança, que agora fez vários reféns, inclusive um grupo de crianças que visitavam o museu. Em pouco tempo um pedido de emprego e um tiro acidental se propagam de forma geométrica, atraindo a atenção de todo o país. O repórter convence ao segurança que este lhe dê uma matéria exclusiva e promete em troca comover a opinião pública com a triste história do guarda desempregado. É a sua chance de se projetar e voltar para Nova York, mas nem tudo acontece como o planejado. Os fatos são manipulados pela imprensa e tudo sai do controle, pois apenas altos salários e índices de audiência contam e a verdade não é tão importante assim.

O QUARTO PODER

Texto produzido para a disciplina Ciência da linguagem:

“Não há discurso sem sujeito e não há sujeito sem ideologia” M. Pêcheux.
O paralelo entre o poder da mídia e a opinião publica ficar contra ou a favor do seqüestrador são indícios da pesquisa cientifica. Os meios de comunicação, os telejornais e o estopim causado são fortes símbolos. O fato de ver uma chamada de um seqüestro nos remete a vários casos já vistos anteriormente, sabemos que o seqüestrador mata alguém, ou é morto, ou quem sabe é preso e deixa as vitimas em liberdade, esse fato é o interdiscurso. Estamos ali vendo ao vivo o que se passa, como a TV aborda, a vida do criminoso, a família, as causas que o levaram a pratica de tamanha barbaridade, este o intradiscurso.
Analisando o lado mídia em questão notamos o discurso factivo em relação ao repórter manipular o criminoso. Persuasivo analisado pelo lado da mídia em favor de sua audiência, mexendo com os nervos da grande massa que assiste, manipulando as matérias a favor ou contra, pensando unicamente no melhor furo.
O discurso em si é o poder da imprensa, persuasivo, e a manipulação. Forma de entrar na cabeça das pessoas e causar diversas opiniões. O sujeito enuncia o crime que é de fato violento, o outro ao ajudá-lo esta de certa forma coagindo ao ato em prol a sua ascensão profissional. E a sociedade acredita em tudo o que vê.
A mídia age desta forma diariamente, principalmente com políticos, enquanto omitimos, mas agimos de certa forma acabamos induzindo outros para o nosso lado sem que se derem conta das opiniões que estamos formando.

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