sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Como não ser desculturizado pela Web 2.0

Em sequência ao assunto que escolhi para minha monografia, não posso deixar de registrar argumentos que pudessem trazer uma solução ao problema: A internet mudando os padrões culturais.
Um dos fatores que representam riscos aos usuários é o vício, a maior parte dos internautas conecta-se ao computador e entra em redes sociais e msn, mesmo que precisem estudar, ou trabalhar o acesso ao orkut, twitter, facebook é marcante.
Em geral as pessoas tendem a entrar também em sites noticiosos, portais como Terra, G1, Uol para buscarem informações do dia a dia, como política, esportes, econômia, horóscopo, entre diversos temas encontrados em portais, no caso se um estudante entrar na internet para realizar uma pesquisa sobre a Itália (por exemplo) , ao mesmo tempo em que pesquisa entra na rede social e no msn, em pouco tempo o longo texto da pesquisa ficará cansativo e o usuário acaba abandonando a pesquisa para ler pequenos textos ou dialogar com amigos.
Não posso entretanto generalizar estes fatos, mas não podemos negar que este exemplo se aplica para muitas pessoas e de fato já existem muitos Doutores e profissionais da web trazendo a tona o assunto.
A preocupação é a liberdade que o internauta conquistou, baixar filmes, vídeos, livros, músicas pela web, quantos não perderam dinheiro com esta revolução? Agora as notícias são instantâneas, 24 horas e gratuitas, o que acabou tornando a narração dos fatos massificada, enlatada, dificilmente lemos fatos nos portais que sejam escritos com algum ponto de vista a mais, vistos com outros olhares, geralmente a cultura do Ctrl c ctrl v predomina nas redações on-line.
A saída para não perder a cultura da leitura é não deixar de comprar impressos, ler livros, revistas, ou então, acessar sites relevantes, fundamentados, feitos por pesquisadores, onde a passagem pelo site acrescente intelectualmente o leitor, existem dezenas de milhares de sites para todos os assuntos, o que devemos perder são os vícios de redes sociais, não radicalmente abandonar um site , mas saber controlar o horário na web, programar-se para ter momento de lazer, momento de estudos, pesquisas relevantes, temas que recorram a sua região, afinal nem tudo é o que está na capa da internet, e se soubermos conhecer além do google 'quem sabe as nossas raízes não se percam. '

1-A expressão 'quem sabe as nossas raízes não se percam', refere-se ao fato das pessoas não perderem o interesse para os fatos da sua região, da sua cidade, estado, país, absorvidas por sites e culturas americanas.

Um comentário:

Unknown disse...

Essa é uma grande preocupação, as novas tecnologias fazem agora doutores da wikipédia, uma pessoa que se forma em uma universidade sem nunca ter lido um livro inteiro, e o pior ele ainda se orgulha disso! Sem falar do tempo perdido, pois relacionamentos virtuais criam ilusões que não aconteceriam na vida real, de longe vc pode ser o que quizer...
O advento da internet trouxe com certeza muita evolução nos mais diferentes contextos, mas trouxe também reversão de valores.