Jornalismo sensacionalista: A montanha dos sete abutres

A montanha dos sete abutres retrata o que é o jornalismo atualmente, mesmo sendo um filme de 1951, o repórter Charles Tatum em busca de ascensão na carreira faz com que um homem que ficou preso na montanha seja libertado em 7 dias, quando na verdade poderia ser libertado em 16 horas.
O repórter faz aliança com o xerife local para continuar exclusivo no acesso à Leo Minesota, o homem soterrado, também manipula a esposa do homem para que ela finja estar sofrendo quando na verdade ela quer fugir para Nova York, a cidade começa a receber milhares de pessoas de todas as partes dos Estados Unidos que vão até lá para ver ao vivo o andamento do circo.
Nota-se que embora o filme seja da década de 50 as coisas não mudaram muito no jornalismo, atualmente tudo é feito em nome da audiência, as pessoas envolvidas nas desgraças perdem o valor e o que realmente importa é a repercussão da notícia.
No filme Leo Minesota morre de pneumonia e o repórter acaba sentindo-se culpado, hoje em dia a imprensa em geral nem apresenta este sentimento de culpa, o que importa é a fama , o quanto fizeram sucesso, agredindo o telespectador com seus apelos emocionais.
O filme em questão leva a reflexão dos rumos da notícia, do jornalismo em geral, um clássico que deveria ser assistido por todos os estudantes de jornalismo, e além da história deveria servir como exemplo do que é certo e o que é errado nos meios jornalísticos.